Dicas e Dúvidas
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Tipos de rejunte
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Existem várias opções que você pode selecionar para usar como rejunte de seus ladrilhos de piso, parede ou tampo de balcão, e a compreensão completa deles agora poderá poupar algumas dores de cabeça no futuro. Alguns dos piores problemas associados com ladrilho não têm nada a ver com o ladrilho em si e tudo a ver com o rejunte. Por exemplo, um piso de mármore branco bonito quase não é percebido como tal quando o rejunte branco está sujo e escurecido.
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Rejunte Lixado
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Esse é o tipo mais usado para ladrilhos cerâmicos, de pedras ou qualquer ladrilho com dimensões iguais ou maiores que eles. Composto de cimento Portland, areia e outros elementos aditivos, o rejunte é misturado com água e aplicado diretamente nas juntas dos ladrilhos, onde levará aproximadamente 24 horas para secar.
Embora esse rejunte fique tão duro quanto concreto, quando completamente curado, poderá apresentar vários problemas. É muito absorvente e, se não for impermeabilizado, trará para cima da superfície todo tipo de manchas, sujeiras e qualquer líquido derramado no ladrilho. Devemos tomar cuidado escolhendo um bom impermeabilizante para prevenir manchas de absorção de água. Embora muitos rejuntes possam ser aditivados na hora da instalação com um elemento aditivo de látex que reduz a absorção, ainda assim nós recomendaríamos o uso de impermeabilizante.
Outro problema surge quando for usado com mármore. Uma vez que o rejunte é feito com areia, riscará o polimento de mármore no momento da instalação. Esse é um problema comum entre instaladores de ladrilhos que não estão familiarizados com a instalação de pedras (mármores e granitos). Nunca use rejunte lixado em mármore polido! Mármore polido deve ser instalado com um rejunte de menor largura que o normal.
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Não Lixado ou Rejunte de Parede
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Rejunte não lixado, e comumente chamado de "Rejunte de Parede", é basicamente o mesmo rejunte lixado, porém sem areia. É usado em ladrilhos cerâmicos e de mármore polido com juntas mais estreitas. Todos os problemas de limpeza associado com os rejuntes lixados também se aplicam ao rejunte de parede, que deve ser impermeabilizado depois da instalação para reduzir a absorção.
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Rejunte de Látex Modificado
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Vários aditivos de látex estão disponíveis e podem ser adicionados a rejuntes lixado e não lixado. Esses elementos aditivos são misturas de resinas acrílicas e látex, e diminuirão a absorção de água, aumentando a resistência e melhorarão a retenção de cor. Alguns rejuntes possuem o pó (seco) de látex acrescentado a eles desde a fábrica e, portanto, não requerem elementos aditivos adicionais. Vários fabricantes também incluem antifungicidas e elementos aditivos de resistência ao mofo.
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Rejunte de Epóxi
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Esse tipo de rejunte é uma fórmula de duas partes sem água, que consiste em resinas de epóxi (Parte A) e um endurecedor (Parte B). Esses componentes serão misturados apenas no local, antes de rejuntar. Quando completamente curado, o rejunte de epóxi é antimanchas e antimofo; ele também é menos absorvente que o rejunte à base de cimento e é mais fácil de limpar. Esse tipo de rejunte deveria ser usado em ladrilhos cerâmicos, pedras, em balcões de cozinha, aparadores e banheiros. O rejunte de epóxi é difícil de ser aplicado, e pode causar bastante sujeira durante a sua aplicação; esteja seguro de contratar um instalador qualificado para essa tarefa. Esses rejuntes não requerem nenhum impermeabilizante adicional.
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Rejunte Furan
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O rejunte Furan é semelhante aos polímeros de "Álcool de Furfuryl", altamente resistente à ação química. Esse rejunte é raramente usado para instalação residencial, mas é empregado frequentemente em projetos industriais, como laboratórios, laticínios, frigoríficos etc. O rejunte Furan só está disponível em preto, e são requeridas habilidades especiais para uma instalação apropriada.
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Granito
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Para o setor de rochas ornamentais, o termo granito designa um amplo conjunto de rochas silicáticas, compostas predominantemente por quartzo e feldspato. Abrangem rochas homogêneas (granitos, sienitos, monzonitos, charnoquitos, diabásios, basaltos etc.) e as chamadas movimentadas (gnaisses e migmatitos).
As cores das rochas são fundamentalmente determinadas pelos constituintes mineralógicos. Os minerais formadores dos granitos (lato sensu) são definidos por associações varáveis de quartzo, feldspatos, micas, piroxênios e anfibólios, com diversos minerais acessórios em proporções reduzidas. O quartzo normalmente é translúcido, incolor ou fume; os feldspatos conferem a coloração avermelhada, rosada e creme-acinzentada nos granitos. A cor negra, variavelmente impregnada na matriz das rochas, é conferida por teores variáveis de mica (biotita), piroxênio e anfibólio, principalmente.
A resistência à abrasão dos granitos é normalmente proporcional à dureza dos seus minerais constituintes. Entre esses minerais, de acordo com a Escala Mohs, temos o quartzo com dureza 7 e os feldspatos com dureza 6. Entre os granitos, a resistência ao desgaste será, normalmente, tanto maior quanto maior a quantidade de quartzo.
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Mármore
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As rochas comercialmente designadas por mármores englobam lato sensu as rochas carbonáticas, incluindo calcários, dolomitos e seus correspondentes metamórficos (os próprios mármores). Os calcários são rochas sedimentares compostas principalmente de calcita (carbonato de cálcio), enquanto os dolomitos são rochas também sedimentares formadas, sobretudo, por dolomita (carbonato de cálcio e magnésio). Os mármores resultam do metamorfismo (modificações ocorridas na rocha devido a variações nas condições de pressão e temperatura, em relação ao ambiente de origem) de calcários e dolomitos.
Nos mármores, o padrão cromático é definido por minerais acessórios e impurezas, pois os constituintes principais (calcita e dolomita) são normalmente brancos. A dureza (resistência ao risco) é sensivelmente menor nos mármores do que nos granitos, pois seus constituintes (calcita e dolomita) apresentam dureza na Escala Mohs entre 3 e 4; nos granitos, como vimos anteriormente, as durezas (do feldspato e do quartzo) são, respectivamente, 6 e 7.
Para se distinguir um mármore de um granito, dois procedimentos simples são recomendados: os granitos não são riscados por canivetes, chaves ou pregos, como os mármores; e os mármores reagem ao ataque do ácido clorídrico (ou muriático), efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o seu teor em calcita.
Os travertinos, a exemplo dos calcários, são rochas carbonáticas essencialmente calcíticas (carbonato de cálcio). Podem apresentar-se pouco ou não metamorfizadas e são definidas pela sua coloração bege-amarelada. Apresentam características físicas muito heterogêneas, marcadas por bandeamento concêntrico ou tubular, cavidades, estruturas alveolares, feições brechoides e frequentes impurezas argilosas e silicosas. No setor de rochas ornamentais, os travertinos são comumente referidos como mármores.
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Quartzitos, Arenitos e Conglomerados
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Quartzitos e arenitos são rochas compostas essencialmente por quartzo. Geralmente, arenitos são rochas sedimentares clásticas (originadas do acúmulo e consolidação de sedimentos de granulação areia: 0,02 a 2,0 mm), enquanto os quartzitos originam-se a partir de metamorfismo de rochas sedimentares mais porosos e menos resistentes do que os quartzitos. A composição quartzosa (dureza 7) de arenitos e quartzitos lhes confere alta resistência ao risco e ao desgaste abrasivo.
Algumas variedades de quartzitos são relativamente flexíveis e desenvolvem desplacamento em planos preferenciais de foliação, determinados, sobretudo, pela orientação de placas de mica.
Arenitos com estrutura estratificada ou laminada podem permitir desplacamento ao longo das camadas, geralmente sobrepostas e paralelas entre si. Conglomerados são também rochas sedimentares clásticas, que diferem dos arenitos por apresentarem constituintes (sedimentos) de maior diâmetro (superior a 2,0 mm). Tais constituintes, referidos como seixos e grânulos, compõem-se basicamente de fragmentos de quartzo e tipos variados de rocha (quartzitos, granitos, gnaisses etc.). Os conglomerados utilizados como rocha ornamental geralmente acham-se afetados por metamorfismo, o que lhes confere maior coesão entre os grãos e maior resistência mecânica.
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